20.1.09

DIA 20 - RESISTENCIA - FOZ DO IGUAÇU - 666 km

Antes de sair, foto da moto no hotel. Dessa vez permitiram que eu a guardasse na recepção.



Com essa quilometragem do capeta (666 km) cheguei em Foz do Iguaçu.

Brasil de novo. Assim que cheguei fui em uma churrascaria. Parilla é bom e tal, mas churrasco é melhor. Chega de hamburguer com vagem. Chega de Lomito (é o que mais tem na Argentina, pão com um bifão, tomate, alface... é que nem X-salada aqui, todo mundo faz).

Saí umas 9 horas de Resistência. Depois de Corrientes peguei uma ruta paralela a 12 e nem percebi. Isso com GPS. hahahahahaha
Quando vi que estava diferente de quando eu fui procurei voltar para a ruta 12. Entrei em uma cidade, e teoricamente de lá teria um caminho para a 12. Que nada, o mapa do mapear.com.ar estava errado.

Segui as indicações das pessoas mesmo. Na saída da cidade vejo um posto, já na reserva resolvo entrar. Logo na entrada não percebi um solo arenoso pior do que aquele que atolei no Vale da Morte. Resultado, estava fazendo a curva pra entrar no posto, solo fofo, a roda afundou e a moto caiu. Só que dessa vez estava esperto. Ela caiu mas eu fiquei em pé.

Assim que ela caiu a corrente saiu. Quando coloquei no lugar percebi que estava muuuuuuuuito frouxa. Eu estava ouvindo um barulho e achava que era o cavalete central, mas era a corrente que já estava com muita folga. Não sei o que o pessoal da Yamaha de Santiago aprontou para a corrente ficar frouxa tão cedo.

Quando coloquei o cavalete para por a roda mais para trás percebi que eu estava com uma ferramenta a menos do que o necessário. As porcas de cada lado da roda tem que ser desparafusadas simultaneamente, se não ficam girando juntas. E eu só tinha um jogo daquelas chaves escamoteáveis, ou seja, ou usa uma ou outra. Ainda bem que eu já tinha falado no posto de gasolina que aquilo foi serviço de chileno, aí fui prontamente atendido no empréstimo das ferramentas. hahahaha

Aprendam, para ser bem tratado na Argentina (apesar de normalmente o povo ser educado) falem mal do Chile. Tive 100% de aproveitamento nessa tática.

Estou no mesmo hotel que fiquei na ida. Eduardo Hotel. Quem quiser ficar por lá fala para o Gelson que fui eu que indiquei que ele dá um desconto.

Tempos do dia:

Tempo parado: 1h17m
Tempo em movimento: 7h23m
Velocidade média: 76,7 km/h
Percorrido no dia: 666 km

6 comentários:

Anônimo disse...

É isso ai Gadz,sucesso, estamos acompanhando sua viagem...Abraço dos Highlanders.

Anônimo disse...

Aprendam, para ser bem tratado na Argentina (apesar de normalmente o povo ser educado) falem mal do Chile. Tive 100% de aproveitamento nessa tática.
hauhauahauha que maquiavelico mais picareta... kkk

Putz, ainda bem que percebeu isso da forma menos pior né!
Seja bem vindo de volta ao solo da patria mae.
Espero que esteja trazendo consigo algumas lembrancinhas! (gela =-p)

Abraço e até mais!

Anônimo disse...

É isso aí,Evandro!
Bem-vindo de volta ao Brasil, à gasolina cara (se comparada à Argentina), aos políticos "honestos" lá de Brasília (e de todo o Brasil, claro). Eu sempre digo, essas nossas viagens sempre tem algo de ruim : elas terminam...
Abs
Felipe

Anônimo disse...

hahaha.. essa de contar os postes foi a melhor.. boa viagem filho e aproveita e passa aqui em casa.. Abraço Ricardo Coutinho Lino Jr

Aracele disse...

Esse Eduardo Hotel é bom (apesar do preço acessível)? o que me diz?

Unknown disse...

Aracele... é razoável. Mas tem o essencial: café da manhã, garagem para a moto, diária barata, chuveiro quente e ar condicionado.
Você não deixou seu e-mail então tive que responder aqui.